Papa Francisco visitou templo da Assembleia de Deus e orou com pastores
Durante a visita à comunidade de Manguinhos, no Complexo de Varginha, zona norte do Rio de Janeiro, o papa Francisco passou em frente a um templo da Assembleia de Deus, e pediu para entrar.
De acordo com o padre Márcio Queiroz, chefe da comunicação do Comitê Organizador Local da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), os fiéis e os pastores da denominação evangélica receberam o líder católico de forma espontânea.
“Caminhando pela comunidade, chegamos até a igreja evangélica. Eu mostrei a ele que eles estavam no templo, e ele pediu para ir até lá para cumprimentá-los. O papa falou com o pastor e com as pessoas que estavam lá, e os convidou a rezarem um Pai Nosso”, contou Queiroz.
A história foi confirmada pelo padre Federico Lombardi, que é porta-voz do Vaticano. “O papa parou em frente à igreja e rezou com os fiéis da Assembleia de Deus que estavam na porta. Até eles pediram bênção. Foi um momento ecumênico, espontâneo e muito bonito”, ressaltou
Papa junto aos pastores da Assembleia de Deus
O pastor da igreja, Elenilson Ribeiro, afirmou ao jornal Extra que antes de o papa ir ao local, uma pessoa da equipe perguntou se ele seria bem-vindo: “Estávamos na congregação e recebemos um representante da equipe dele [Francisco]. Perguntou se poderia passar aqui. Aceitamos, claro, afinal somos irmãos em Cristo. É uma interação positiva, nós [cristãos] aprendemos sempre que não existe essa diferença e nem deve haver briga. Sem paz com todos, não veremos Deus”, disse.
O pastor Eliel Magalhães, que auxilia Ribeiro na liderança da igreja, ressaltou que o templo ficou à disposição dos peregrinos católicos o tempo todo, prestando suporte às pessoas. “A gente tem o seguinte posicionamento: Jesus Cristo é o senhor. Nosso Pontífice não é o Papa, mas ficamos muito contentes com a visita. Deixamos a igreja aberta para apoiar as pessoas, quem precisasse ir ao banheiro, beber uma água…”, explicou Magalhães.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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Nota de www.rainhamaria.com.br - por Dilson Kutscher
Não custa repetir o seguinte:
O Papa Pio XI lembrava que a única religião verdadeira é a católica, e que a Igreja de Deus tem que ser visível, enquanto que os ecumênicos "julgam que a Igreja perceptível é uma federação de várias comunidades cristãs, embora aderentes cada uma delas a doutrinas opostas entre si" (Pio XI, Mortalium Animos, 8).
Santo Papa Pio XI em sua Encíclica “Mortalium Animus” sobre o ecumenismo e os ecumenistas:
(...) Está, portanto, claro que a religião verdadeira não pode ser outra senão a que se funda na palavra revelada de Deus; começando a ser feita desde o princípio, essa revelação prosseguiu sob a Lei Antiga e o próprio Cristo completou-a sob a Nova Lei. (...)
(...) Acreditamos, pois, que os que afirmam serem cristãos, não possam fazê-lo sem crer que uma Igreja, e uma só, foi fundada por Cristo (...)
(...) Assim sendo, é manifestamente claro que a Santa Sé, não pode, de modo algum, participar de suas assembléias e que, aos católicos, de nenhum modo é lícito aprovar ou contribuir para estas iniciativas: se o fizerem concederão autoridade a uma falsa religião cristã, sobremaneira alheia à única Igreja de Cristo (...)
(...) Acaso poderemos tolerar - o que seria bastante iníquo - que a verdade e, em especial a revelada, seja diminuída através de pactuações? No caso presente, trata-se da verdade revelada que deve ser defendida. (...)
(...) Acaso poderemos tolerar - o que seria bastante iníquo - que a verdade e, em especial a revelada, seja diminuída através de pactuações? No caso presente, trata-se da verdade revelada que deve ser defendida. (...)
Em relação ao Ecumenismo, ou melhor dizendo, à Unidade Cristã, e ao legítimo diálogo religioso entre cristãos, é essa a caridade que todo católico deve objetivar: trazer à VERDADEIRA e ÚNICA Igreja aos cristãos para que tenham acesso aos Sacramentos e à Verdade.
Pois é inegável que existem seitas, cada qual com seus preceitos, que inventam e reinventam a Palavra de Deus, que inventam e reinventam um outro Jesus, e que não raro afastam as pessoas da verdade cristã.
Quando nossos irmãos abandonam o verdadeiro Jesus Cristo e inventam seu próprio "Jesus", negam a graça da conversão, separando-se de Deus.
Disse São Josemaría Escrivá: (“Amar a Igreja”, cap. 2, 24)
"Não podemos esquecer que a Igreja é muito mais do que um caminho de salvação: é o único caminho. Ora isto não foi inventado pelos homens, mas foi Cristo quem assim dispôs: o que crer e for batizado, será salvo; o que, porém, não crer, será condenado. Por isso se afirma que a Igreja é necessária, com necessidade de meio, para nos salvarmos. Já no século II Orígenes escrevia: se alguém quer salvar-se, venha a esta casa, para que possa consegui-lo… Que ninguém se engane a si mesmo: fora desta casa, isto é, fora da Igreja, ninguém se salva. E S. Cipriano: se alguém tivesse escapado (do dilúvio) fora da arca de Noé, então poderíamos admitir que quem abandona a Igreja pode escapar da condenação"
Extra Ecclesiam, nulla salus. É o aviso contínuo dos (verdadeiros) Padres: fora da Igreja católica pode encontrar-se tudo – admite Santo Agostinho – menos a salvação. Pode ter-se honra, pode haver Sacramentos, pode cantar-se o “aleluia”, pode responder-se “amém”, pode defender-se o Evangelho, pode ter-se fé no Pai, no Filho e no Espírito Santo e, inclusivamente, até pregá-la. Mas nunca, se não for na Igreja católica, pode encontrar-se a salvação..
Diz na Sagrada Escritura:
"Há caminhos que parecem retos ao homem, e, contudo, o seu termo é a morte.” (Provérbios 16, 25).
"Caríssimos, não deis fé a qualquer espírito, mas examinai se os espíritos são de Deus, porque muitos falsos profetas se levantaram no mundo". (1Jo 4,1)
“"É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou, antes, o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo".” (Gl. 1,10)
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