Santa Missa na Igreja da Obediência a Deus Pai

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Livro reúne memórias e cartas de mais de 
50 anos de amizade pura,carinho,e muito respeito
 entre o Papa João Paulo II e a amiga polonesa 
Wanda Pólltawska


  

diario de uma amizade - capa


Ele a chamava de “Dusia”.
 Ela o intitulava “Irmão”..
Duas vidas,duas pessoas,
 dois destinos,mas uma união
 na qual prevaleceram
 a amizade pura, a cumplicidade,
o carinho e o respeito mútuos.
 Em Diário de uma amizade – 
A família Półtawski e Karol Wojtyła,
da PAULUS, Wanda Półtawska
torna pública a sua fraterna relação 
com um jovem sacerdote que 
anos depois se tornaria 
Papa João Paulo II.
A obra foi lançada originalmente
em 2009, na Polônia, com o título
Beskidzkie rekolekcje.
Em 2010, foi publicada na versão italiana,
com o título Diário di un’amicizia
 – La famiglia Półtawski e Karol Wojtyła.
 Finalmente, em 2011, o livro que apresenta as lembranças da médica
 polonesa e as cartas trocadas com o Santo Padre ao longo de sua vida
chegou ao Brasil.
A autora conta que viveu horrores no campo de concentração
de Ravensbrück, localizado na antiga Alemanha Oriental,
sendo submetida pelos médicos nazistas a uma cirurgia
com fins experimentais e a pesados sofrimentos físicos
. Depois de muitas atrocidades e com a derrota da Alemanha
 ela pôde, enfim, regressar à Polônia.
Porém, não conseguia encontrar para si um lugar tranquilo
 no mundo e, profundamente marcada por essa experiência,
dedicou-se à medicina e à psiquiatria com o objetivo de
decifrar o porquê de os homens serem capazes de tamanha selvageria.
Casada e com muitos afazeres por conta da profissão,
 Wanda relata que não alcançava a paz interior;
a vida familiar e profissional não lhe bastava.
Procurava alguém que a entendesse e ajudasse,
até que, naquela busca incessante, deparou-se com a figura
de um padre: Karol Wojtyła.
“Não aconteceu nada de extraordinário, mas o modo de tratar,
 o tom e aquilo que ele disse atingiram o alvo
 e corresponderam àquilo de que eu necessitava.
 Tive imediatamente a certeza de que voltaria àquele sacerdote,
 pois me compreendia. Lembro-me daquela incrível sensação
 de alívio pelo fato de que existia alguém que finalmente
 me compreendia, após tantos encontros com várias pessoas,
 muitas vezes cheias de boa vontade, mas que não compreendiam
coisa alguma. Finalmente aquela alegria, talvez ainda não alegria,
 mas certamente alívio e paz.” Daí em diante,
o então padre Wojtyła tornou-se seu confessor e diretor espiritual.
Desde o início da amizade, a médica polonesa
escrevia seus pensamentos ao padre, pois, juntos,
tinham o costume de meditar pela manhã, após a missa.
 Karol Wojtyła escolhia um texto sobre o qual refletiam
ao longo do dia, e à tarde discutiam-no.
Quando não era possível se reunirem, o sacerdote anotava
os textos destinados para cada dia e ela descrevia aquilo
que pensava sobre o assunto, para depois entregar-lhe.
Tais pensamentos, que retratam diversos períodos da vida
da autora, estão agora disponibilizados neste livro.
 Entre esses momentos, a descoberta de um câncer gravíssimo,
praticamente sem chance de cura, e o medo de deixar Andrzej,
 seu marido, e suas quatro filhas pequenas.
 Além da angústia vivida, Wanda também divide com o leitor
 a carta de Karol Wojtyła na qual ele pede a Padre Pio
 (canonizado pelo papa João Paulo II) sua intercessão para o
 caso da doença e, em seguida, a carta de agradecimento
 pela cura milagrosa da amiga, antes mesmo da cirurgia.
As páginas também demonstram a alegria e a emoção
da autora, em 16 de outubro de 1978, ao saber que
 o cardeal Wojtyła se tornara papa, bem como sua preocupação
 em retribuir a Deus a graça de tê-lo como irmão.
Já na segunda parte do livro, Wanda reúne lembranças
 sobre os montes Beskides. Trata-se de textos escritos
a pedido do Santo Padre a respeito desse pedaço de terra
da Polônia, onde ela e a família estiveram inúmeras
 vezes em retiros liderados por Wojtyła.
 “Ele partiu desse local em 7 de agosto de 1978,
para não mais voltar. Partiu com desgosto: sabia
que não teria voltado; nós também o sabíamos.
Mas eu voltei e ainda volto. Ele sabia que eu voltaria
 e me disse: ‘Se estiveres lá, nunca estarás sozinha,
eu aí estarei sempre’. Tinha saudades daquele lugar,
o recordava, e, sempre que eu ia a Roma, ele me
 perguntava praticamente de todas as árvores”, relembra a autora.
O presente livro, que ainda conta com as palavras de Józef Michalik,
 arcebispo de Przemyśl (Polônia), não foi programado e
nem escrito com o intuito de ser impresso. Wanda hesitava
em publicar suas memórias, porém ela recebeu uma resposta
 de seu confessor que a incentivou: “As vicissitudes de um santo
pertencem ao povo, não são propriedade privada;
pertencem à Igreja”.
Lidos e aprovados pelo papa João Paulo II – que, durante
um almoço na presença de Józef Michalik, disse a Wanda:
“Deves escrever as tuas memórias” –, os textos da obra
Diário de uma amizade – A família Półtawski e Karol Wojtyła
apontam que a direção espiritual e a proximidade pessoal
 do sacerdote permitiram à autora compreender o sentido da vida,
 pelo qual clamava o seu coração, além de mostrar como
 o amor respeitoso de Wanda e de sua família para com
 o Santo Padre pôde ajudá-lo também em sua caminhada na fé.
Wanda Półtawska nasceu no dia 2 de outubro de 1921 em Lublin.
 Durante a ocupação alemã, foi presa pela Gestapo e confinada
 no campo de concentração de Ravensbrück, onde foi submetida 
a cruéis experimentos por parte dos médicos nazistas.
 Após a derrota dos alemães, pôde regressar à Polônia, 
onde se casou com Andrzej Póltawski, do qual teve quatro
 filhas. Médica bem-sucedida, atou amizade com 
o jovem sacerdote Karol Wojtyła. Em 1961, publicou o volume
 E tenho medo de meus sonhos, no qual narra a sua vida
 no campo de concentração de Ravensbrück.
 Diário de uma amizade é fruto da longa amizade 
com Karol Wojtyła, que continuou também quando ele
 se tornou papa João Paulo II.
Pessoas que vivem na ausência do bem do amor 
 e de Deus utilizam uma das práticas mais antigas e
 constantes na história da humanidade para tentar 
ferir aos outros: a prática da calúnia Calúnia 
(uma declaração falsa, maldosa e difamatória a respeito de alguém) 
e difamação.(imputação ofensiva de fato(s) que atenta(m) contra 
a honra e a reputação de alguém, com a intenção de torná-lo
 passível de descrédito na opinião pública.)
Quem ama não busca seus próprios interesses, 
como bem propunha o apóstolo Paulo em seu 
consagrado texto aos Coríntios sobre o amor 
(O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; 
o amor não se vangloria, não se ensoberbece, 
não se porta inconvenientemente, não busca os 
seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal;
 não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;
 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.) 
O fato é que o amor não calunia, nem difama. 
Calúnia e difamação são frutos de mentes e corações
 distantes do amor e de Deus
A calúnia e difamação são da família da inveja, do ódio,
 do egoísmo e do orgulho. São as armas prediletas 
para atacar as pessoas de bem; afinal, não se pode
 caluniar uma má pessoa, isso não seria calunia,
 apenas constatação.
Na impossibilidade de ferir as pessoas corretas
 através da verdade, uma vez que sua conduta não
 permite, essas pessoas “doentes” utilizam-se 
da mentira sob o formato de calúnia e difamação
 (crimes constantes em nosso código penal).
 Criam, inventam, aumentam, distorcem e
 fazem tudo o que seja necessário para tentar 
sujar a imagem de seus desafetos.
Essa prática é muito mais comum do que gostaríamos,
 circula em suas formas mais populares e cotidianas,
 através da fofoca, por exemplo. - raramente uma fofoca 
é fiel à realidade, vem sempre associada ao fel da maldade
 e ao sabor da inveja... - circula também em suas formas 
mais elaboradas, onde verdadeiros planos e complôs
 são armados para atingir pessoas-alvo...

As Sagradas Escrituras também dizem...


"Não espalhem calúnias entre o seu povo. 
"Não se levantem contra a vida do seu próximo. Eu sou o Senhor
Levítico - 19:16


e não usa a língua para difamar, que nenhum mal
 faz ao seu semelhante e não lança calúnia contra o seu próximo,
Salmos - 15:3

“Seis coisas que o Senhor aborrece, e a sétima a
 Sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, 
mãos que derramam sangue inocente, coração que 
maquina projetos iníquos, pés que se apressam a 
correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras,
 e o que semeia contendas entre irmãos." 
Provérbios 6:16-19
.”

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